O que é a internet das coisas?

Internet das coisas ou tecnologia IoT são a mesma coisa. Basicamente, consiste na conexão entre diferentes dispositivos por meio da web, fazendo com que exista uma integração entre diferentes máquinas. Assim, diversos segmentos da sociedade podem ser beneficiados.

Consiste em tecnologia embarcada, com sensores e conexão com uma rede. É algo que está presente principalmente na comunicação, microeletrônica e sistemas embarcados. Além disso, o termo IoT vem do inglês Internet of Things, lançado em 1999 pelo britânico Kevin Ashton, que criou um sistema conectando objetos à internet.

A internet das coisas começou a ganhar espaço ao longo da última década, permitindo que vários dispositivos passassem a fornecer dados em tempo real. Esse é um conceito que pode ser aproveitado por várias empresas e até mesmo em nossa vida pessoal. Aliás, a expectativa é de que esse avanço siga nos próximos anos.

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O que é internet das coisas?

Podemos dizer que a internet das coisas é uma espécie de revolução tecnológica, buscando conectar diferentes itens usados em nosso dia a dia. Desse modo, eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo roupas podem estar conectadas com a web.

O objetivo aqui é tornar o mundo físico e o digital um só. O Google está investindo neste conceito e outras grandes empresas seguem os mesmos passos, buscando dar mais mobilidade para as pessoas e ampliar a presença virtual.

No futuro devemos viver em um planeta mais inteligente e responsivo. Em suma, qualquer utensílio poderá se "tornar inteligente" e ser conectado com outros dispositivos. Desse modo, os diferentes aparelhos vão poder "conversar" entre si e fornecer ainda mais conforto para seus proprietários.

São sistemas capazes de mostrar quais vagas estão disponíveis em um estacionamento de shopping, como está o trânsito na cidade e ainda fazer o monitoramento da sua saúde, ao usar determinado relógio. Enfim, o nosso cotidiano deverá ganhar um novo rumo nos próximos anos.

A Gartner estima que desde 2017 existem mais dispositivos conectados com a internet das coisas do que pessoas vivendo no Planeta Terra. Além disso, já existem mais de 10 bilhões de aparelhos capazes de se conectar com a web, embora não sejam celulares, tablets ou computadores.

Como surgiu o termo Internet das Coisas?

Por mais que os avanços que a web teve nos últimos anos tenham contribuído muito para o desenvolvimento do conceito IoT, a ideia de conectar objetos vem sendo debatida desde 1991. Um dos primeiros a pensar no assunto foi Bill Joy, que analisou a conexão de Device para Device (D2D).

Então, em 1999, Kevin Ashton propôs o termo "Internet das Coisas" e uma década depois escreveu o artigo "A Coisa da Internet das Coisas". Segundo ele, a limitação de tempo fará com que cada vez mais as pessoas busquem formas variadas de se conectarem com a web.

A partir disso, uma das ideias é fazer com que seja possível economizar recursos naturais e energéticos. O criador do termo acredita que a revolução tecnológica será fundamental para a expansão do universo digital.

Até alguns anos atrás provavelmente você ainda não havia ouvido falar sobre este assunto. Mas, já é algo que faz parte do seu dia a dia, como por exemplo aquele relógio que possui conexão com a web, que serve para receber e-mails e para monitorar o trajeto percorrido em sua corrida.

Quais são as aplicações da internet das coisas?

Existem diversos projetos para a tecnologia IoT nos próximos anos, mas nos dias de hoje ela já pode ser percebida de algumas maneiras. Existem geladeiras, óculos, elevadores e carros que trabalham com este conceito. Afinal, diversas empresas gigantes estão dispostas a investir neste modelo.

Empresas como Dell, Intel e Samsung já criaram um padrão para o grupo Open Interconnect Consortium (OIC). A ideia é garantir o melhor funcionamento possível para esse tipo de conexão. Desse modo, as gigantes pretendem desenvolver dispositivos com conexões Wi-Fi, Bluetooth e NFC.

Desde 2013 existe um grupo conhecido como Allseen Alliance, que possui mais de 50 empresas multinacionais, envolvendo nomes como LG, Panasonic e Microsoft, com o objetivo de difundir a internet das coisas. O órgão está relacionado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.Br), no Brasil.

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Internet das coisas e suas oportunidades para o futuro

A internet das coisas permite diversas possibilidades e conexões, algumas delas ainda nem podemos imaginar hoje, mas no futuro farão parte da nossa rotina. Os dispositivos vestíveis, por exemplo, já são encontrados em lojas de tecnologia. Embora ainda seja algo inicial, é possível perceber as oportunidades.

Além de fones de ouvidos e relógios, é possível que as peças de aeronaves e as ferramentas usadas para a extração de petróleo também sejam inteligentes. De fato, basta que o objeto possua uma conexão e seja programado para isso, então ele ganha infinitas possibilidades de usos.

Estamos acostumados a ficar com o celular na mão durante o dia inteiro, ou usar o computador para o trabalho. Mas, não seria muito mais fácil se em poucos cliques tivéssemos acesso a dados comprovados? É isso que poderemos ter em mãos com o desenvolvimento da tecnologia IoT.

Smart Cities

No futuro devemos viver em cidades inteligentes, daqui quanto tempo? Isso ainda é difícil de dizer, mas é algo que certamente será uma realidade! Será possível desenvolver novos sistemas de transporte, formas de energia e até a criação de leis que permitam a eficiência das cidades.

Enquanto isso, os sistemas inteligentes serão os responsáveis por fornecer informações precisas, que poderão ser acessadas por meio de smartphones e outros periféricos. Em uma cidade altamente conectada os caminhões de lixo saberão onde devem ir para remover a sujeira.

Com tudo conectado fica muito mais fácil de poupar tempo. Entretanto, a rede mundial de computadores terá que continuar evoluindo, a conexão 5G terá que estar presente por toda parte, ou até superior a isso.

Big Data

Os dispositivos que fazem parte deste conceito emitem e recebem dados a todos os instantes, fazendo o cruzamento de informações. Especialistas afirmam que os dados são os grandes construtores de negócios do futuro, que é preciso interpretá-los e usá-los nas decisões.

Empresas que são proprietárias de dados tendem a ganhar muito dinheiro nos próximos anos. A informação será cada vez mais valiosa. Contudo, para atingirem o sucesso devem encontrar formas de armazenar tantos dados e avaliar quais são úteis.

Segurança e privacidade

A internet das coisas tem um grande desafio pela frente: garantir a segurança dos dados. A privacidade das informações é um medo de muita gente, que ainda tem restrições quanto a usar dispositivos desse tipo.

A situação fica ainda mais tensa quando pensamos nos dados sensíveis, como a religião, posicionamento político e orientação sexual. Em um mundo conectado, isso estará na rede, a questão é impedir que qualquer um tenha acesso.

O que esperar da internet das coisas no futuro?

O mundo evoluiu demais após a Revolução Industrial e no último século os saltos dados pela humanidade foram além da imaginação. Aliás, podemos pensar que a humanidade evoluiu de acordo com as informações que possuíam em mãos. Mas, hoje o ritmo é cada vez mais acelerado.

Os objetos que temos em mãos sempre emitiram uma grande quantidade de dados, só que até pouco tempo atrás não era possível avaliá-los em poucos segundos. Então, a tecnologia IoT está mudando a nossa realidade, já que os novos utensílios que possuímos em mãos são inteligentes e podem gerar informações.

A tendência é que a sociedade fique cada vez mais eficiente, o que deve melhorar a qualidade de vida da população e a saúde do nosso planeta. Além disso, a internet das coisas entrega a segurança que precisamos, ganhando a confiança de novos usuários a cada dia e aumentando o seu portfólio.



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